sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Eu estive em Salvador.

[Querido diário mode on]


Na última quarta 26/01/11, eu acordei às 4h para me organizar e pegar um vôo matinal cujo destino era a capital Baiana.

(Nos últimos dias estou bem focada no meu trabalho, em deixar a casa organizada, já que está chegando o dia em que terei que deixar o emprego por conta da mudança de país e a minha substituta já foi recrutada.)

Fui à Salvador para passar uma noite e levei a roupa do corpo, que passaria a quarta inteira com ela, uma camisola e a roupa do dia seguinte que já iria servir para voltar pra Recife, afinal, eu fui para trabalhar, trabalhar e trabalhar. Eu nem pretendia fazer um post sobre a viagem, porque mais uma vez, a pessoa aqui não levou camera fotográfica (alô, a blogueira aí vive no século XXI do planeta terra?). Mas o povo Baiano foi tão acolhedor, tão prestativo e tão simpático que eu não poderia deixar de registrar os momentos especiais dessa viagem. E sim, foi mais uma viagem a trabalho que me realizou como profissional e me relembrou todo amor, todo amadurecimento e toda satisfação que eu adquiri trabalhando onde eu trabalho e com o que eu trabalho.

Eu tive a oportunidade de ministrar um treinamento, participar de um interrogatório em uma delegacia do consumidor, resolver algumas pendências burocráticas junto à cartório e SEFAZ municipal, e, em troca tive a oportunidade de receber muito respeito, muita consideração, muita gratidão, muito carinho, muito apoio, muito calor humano e muita boa vontade em ajudar.

Eu não peguei taxi em nenhum dia porque sempre tinha alguém disposto a me levar e me buscar de onde e pra onde fosse necessário. Eu não fiz nenhuma refeição sozinha (exceto café da manhã no hotel) porque eu sempre tinha alguem que além de querer me fazer compahia, queria me mostrar lugares legais e atrações turíscas possíveis durante o trajeto pecorrido. Sempre tinha alguem ao meu lado com um sorrisão no rosto feliz por estar lá e triste por ser meus últimos dias como profissional da empresa naquela cidade. E os baianos, e também pernambucos que vivem na Bahia e vivenciam direitinho o significado de calor humano, estão de parabéns pela receptividade e pela alegria. Foram momentos maravilhosos e agora estou com um nó na garganta por ter que me despedir de vez de tudo isso, e já chorei por lembrar que não terei mais esses momentos.

Mas antes que esse texto seja sobre sofrimento, eu quero relembrar o quanto eu estou muito feliz com minhas escolhas e sem nenhum arrependimento porque acredito que, muito embora eu deixarei no Brasil muitas pessoas/coisas importantes, o futuro que desejo construir é dotado de sonhos grandiosos, capazes de superar a temporária dor da despedida.

E agora um pouco de humor, com os episódios de Dra. Polyana, de calça alfaiataria, blusa de manga comprida, scarpin de salto, ao meio dia em pleno centro comercial de Salvador.

Foi no dia 27/01. Era por volta das 11h15min. Nos despedimos do advogado paulista e éramos apenas eu e Amanda, supervisora da unidade de Salvador. Estávamos no prédio do procon, que fica em uma das ruas principais do centro de Salvador. Precisávamos ir no cartório e ela disse que era perto. E era. Andamos uns 500 metros e chegamos no bendido e quente prédio em que se localizava o cartório. Esperamos em pé na fila, escutamos algumas coisas que não queríamos escutar no atendimento de outras pessoas e finalmente chegou a nossa vez. Depois de muita enrolação, recebemos o protocolo que nossa solicitação de cópias estaria pronta em.. março! Eu ainda dei um piti, perguntei porque se precisa de mais de 30 dias para tirar uma cópia de um documento mas não adiantou. A tabeliã me disse para agradecer e que poderia se prejudicada por estar agendado algo para tão próximo (!!!!) Março (depois os baianos tentam se defender das piadinhas sobre como as coisas são mais lentas na Bahia. rs). Pelo menos foi antes do carnaval...

Então, precisávamos continuar a jornada até a prefeitura. Poderíamos pegar um taxi, mas a Amanda disse que dava para ir a pé e eu topei. Rá. Eram quase 12h, eu estava nos trajes mencionados acima e por um momento eu havia comparado o centro de SSA ao de Recife, mas eu deveria ter feito com de Olinda. Ladeiras, muitas ladeiras! Eu não cheguei a mencionar aqui, mas eu abandonei a academia pela segunda vez. Meu preparo físico é zero. E depois de andar muito, subir e descer ladeiras eu senti que iria parar de respirar. Foi quando resolvemos parar para beber uma água. E andamos algo semelhante ao que já havíamos andado antes da água até chegar na bendita prefeitura. Demorou tanto a espera, que já tinha renovado as forças para andar tudo novamente (brincadeirinha, eu iria estilar se fosse andar tudo de volta do mesmo jeito).

Objetivos cumpridos, o marido da Amanda chegou para pegá-la para almoçar, já que era seu aniversário. Fizemos de carro todo o percurso de volta que havíamos feito a pé e, mesmo eu estando morta, eu não tinha noção do quanto eu havia andando.

Pra me compensar pelo esforço físico mortificante, e atrapalhar a comemoração da Amanda e do marido, fui segurar vela e almoçar com eles num restaurante cujas franquias existem em várias cidades do Brasil mas não em Recife, e eu estava louca para conhecer, que é o Outback Steak House.

Uma comida deliciosa, um cardápio variado, segue um estilo australiano e o precinho é tão picante quanto seu tempero. Almoçamos super bem. E a grande lição do dia foi "não deixe para caminhar se você pode pegar um taxi".

E agora faco um breve resumo sobre os poucos lugares que vi e passei lá na capital Bahiana:

Visitei rapidamente o famoso elevador lacerda.





Praça Castro Alves (essa daí eu caminhei sobre seu piso)



E passei de carro pelo Farol da Barra


Passei na frente do famoso acarajé da Dinha (aquele que a Ivete gravou uma parte de seu novo DVD)



e fiquei hospedada no maravilho Hotel Golden Tulip, no Bairro do Rio Vermelho.



Meu apartamento era o tipo luxo e tinha uma visão 100% para o mar. Além de um janelão tinha uma varandão. O ar condicionado era central e na frente da minha cama tinha uma tv de LCD que não tenho idéia da quantidade de polegadas que ela tinha. A cama era muito maior que meu carro e o banheiro tinha uma banheira que quase me fez pegar no sono dentro dela. O café da manhã era completo, e o restaurante também tinha a vista toda para a orla baiana.

Apartamento tipo standard


Restaurante do Hotel


Essa viagem me trouxe grandes e inesquecíveis momentos. Mas um dia eu voltarei à terra da Bahia. E acompanhada pelo homem da minha vida.

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